Escrita por Marcos Caruso, essa grande comédia que está há 33 anos em cartaz voltou à Campinas para contar a história da empregada doméstica Olímpia, que se envolve em uma trama fundamentada em “supostas infidelidades”, baseada na intriga e no equívoco.

Trair e Coçar É Só Começar, recordista absoluto de apresentações no Brasil, acumulou até agora cerca de seis milhões de espectadores em quase nove mil apresentações, desde sua estreia em 26 de março de 1986, no Rio de Janeiro.

Muita gente legal esteve presente no Teatro Iguatemi Campinas para a estreia e nós fomos conferir!              

 

A peça

A inspiração assumida de Marcos Caruso ao escrever “Trair e Coçar é só Começar” foi o gênero vaudeville – a comédia ligeira baseada na intriga e no equívoco.

Toda a trama se fundamenta em supostas infidelidades.

 

História

Marcos Caruso tinha 27 anos quando escreveu a peça em 1979. Depois de ficar seis anos na gaveta estreou em 1986 e, desde então, escreveu uma das mais impressionantes histórias do teatro brasileiro.

O sucesso garantiu a presença da peça no Guinness Book nas edições de 1994, 1995, 1996 e 1997 como a mais longa temporada ininterrupta em cartaz do teatro nacional. O espetáculo também ganhou o Prêmio Quality Cultural de 2005, e se apresentou no Teatro Colony, de Miami (EUA). Para homenagear esta trajetória sem precedentes, o jornalista João Nunes foi convidado para escrever o livro “25 Anos + Um – A História de Sucesso de Trair e Coçar é só Começar” (Editora Giostri). 

A obra reúne relatos do autor, dos diversos elencos, de diretores, de administradores e de produtores sobre inúmeras histórias que envolvem as quase três décadas da peça, desde as dificuldades encontradas por Caruso para conseguir montá-la e estreá-la no Rio de Janeiro até episódios curiosos dos bastidores. O livro foi apresentado na 22ª Bienal de SP em 19 de agosto de 2012.

Marilú Bueno foi a primeira atriz a interpretar Olímpia. Depois, entre outras, vieram Suely Franco, Denise Fraga, Vic Militello, e Iara Jamra, num total de 13 atrizes – sem contar Adriana Esteves que a interpretou no cinema, no filme dirigido por Moacyr Góes.

 

Fotos: Paulo Fleury / Circuito Fechado